RECONHECIMENTO
Pode-se dizer que uma pessoa é considerada dependente do álcool quando bebe diariamente e em grandes quantidades, bebem demasiadamente todos os finais de semana, perde o controle sobre a quantidade de bebida ou sobre seu comportamento, sente necessidade irresistível em perder a sobriedade, ou seja, manter-se alcoolizada. CONFIRMAÇÃO
Para se fazer o diagnóstico de dependência alcoólica é necessário que o usuário preencha pelo menos 3 dos seguintes critérios: apresentar tolerância ao álcool; sinais de abstinência (após a interrupção do consumo de álcool a pessoa passa a apresentar os seguintes sinais: sudorese excessiva, aceleração do pulso (acima de 100), tremores nas mãos, insônia, náuseas e vômitos, agitação psicomotora, ansiedade, dor de cabeça, convulsões, alucinações táteis). O desaparecimento desses sinais com mais consumo de álcool comprova a abstinência. O dependente de álcool geralmente bebe mais do que planejava beber, ou seja, não se contenta apenas com um gole, mas sim, com vários e é difícil interromper o uso; emprego de muito tempo para obtenção de bebida ou recuperando-se do efeito; persistência na bebida apesar dos problemas e prejuízos gerados como perda do emprego e das relações familiares.
Para se fazer o diagnóstico de dependência alcoólica é necessário que o usuário preencha pelo menos 3 dos seguintes critérios: apresentar tolerância ao álcool; sinais de abstinência (após a interrupção do consumo de álcool a pessoa passa a apresentar os seguintes sinais: sudorese excessiva, aceleração do pulso (acima de 100), tremores nas mãos, insônia, náuseas e vômitos, agitação psicomotora, ansiedade, dor de cabeça, convulsões, alucinações táteis). O desaparecimento desses sinais com mais consumo de álcool comprova a abstinência. O dependente de álcool geralmente bebe mais do que planejava beber, ou seja, não se contenta apenas com um gole, mas sim, com vários e é difícil interromper o uso; emprego de muito tempo para obtenção de bebida ou recuperando-se do efeito; persistência na bebida apesar dos problemas e prejuízos gerados como perda do emprego e das relações familiares.
PREVENÇÃO
Quanto à prevenção do alcoolismo não há nenhum modo absoluto de se prevenir. Entretanto, o forte apoio da família, as relações sólidas com pessoas que não bebem e os amigos em geral, podem ajudar. Na realidade para qualquer tipo de vício, o que importa é nunca começar, principalmente, para os indivíduos que têm histórico de familiares portadores desta doença.TRATAMENTO
Há, atualmente, várias formas de se tratar o alcoolismo. Nos casos mais leves utilizam-se as consultas periódicas com uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogo, psiquiatra, assistente social entre outros. É de extrema importância o apoio da família onde a mesma, também recebe orientação para auxiliar o doente a largar o vício. Estudos mostram que este é um método eficaz em reduzir o uso do álcool dependendo da freqüência das consultas. Os grupos de auto-ajuda são considerados fortes aliados no controle do alcoolismo, exemplo clássico dos Alcoólicos Anônimos (AA). Os casos mais graves requerem acompanhamento do psiquiatra e a necessidade do uso de medicamentos, aliado ao apoio psicoterápico.
Percebe-se que o alcoolismo é um transtorno psiquiátrico com severas repercussões individuais e socioeconômicas de âmbito mundial. Os transtornos relacionados ao uso de álcool, ainda, constituem um drama para a saúde pública, pois não se tem o controle do uso inicial e não há um tratamento que garanta a cura e sim o controle de alguns casos.
ONDE TRATAR O ALCOOLISMO
CAPS
No Sistema Único de Saúde (SUS) temos como recurso o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas – (CAPS AD), que é um serviço de atenção psicossocial para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas (que atuam sobre o cérebro, alterando de alguma forma o psiquismo).Nos CAPS AD os pacientes têm a oportunidade de uma melhor recuperação, pois conta com o convívio social através de atividades de lazer e trabalho e atendimento mais individualizado com a participação da sociedade e seus familiares.
Os CAPS AD oferecem desde cuidados clínicos até atividades de reinserção social do paciente, como o acesso ao trabalho, ao lazer e aos direitos civis e o fortalecimento dos laços familiares e sociais. A equipe do CAPS é composta de psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, professores de educação física, assistentes sociais, enfermeiras e auxiliares de enfermagem.
Os CAPS desenvolvem muitas atividades na recuperação dos dependentes químicos, como: Musicoterapia; Oficina de Terapia Ocupacional; Oficina de expressão corporal;
Oficina de expressão plástica; Oficina de artesanato; Grupo operativo; Grupo de família;
Assistência medicamentosa, psicoterápica e social; e Festas comemorativas.
Em Valença temos um CAPS em funcionamento.
CETAD
Outra instituição gratuita voltada para o trabalho de recuperação de dependência química é o Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (CETAD). É um órgão que mantém parceria entre a Universidade Federal da Bahia e a Secretaria Estadual de Saúde – (SESAB). Localizado na Rua Pedro Lessa, 123, no bairro no Canela, em Salvador, o CETAD tem como o principal objetivo contemplar a atenção aos usuários de Substâncias Psicoativas e seus familiares, a prevenção e redução de riscos e danos.Entre as principais finalidades do CETAD destaca-se: acolher e oferecer tratamento psicoterápico a usuários e familiares de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas; fazer circular, através de publicações periódicas o conhecimento e a produção do saber sobre o usuário e as substâncias psicoativas; empreender ações, junto à comunidade em geral, no sentido de informá-la sobre os usos de substâncias psicoativas, atendendo tanto a demanda espontânea como programando a oferta; executar acordos de cooperação técnica com instituições públicas e privadas.
Já iniciamos contato com o CETAD, através do Núcleo de Ações Comunitárias, visando implementar medidas de prevenção, informação e educação para a saúde sobre o uso e o abuso de substâncias psicoativas na região da Costa do Dendê. Além disso, estamos realizado um levantamento de clínicas de recuperação particular como alternativa para aqueles que assim o desejarem.
Elisete Souza
Diretora do SINDIPESCOIDE (Sindicato dos Trabalhadores Armadores, Profissionais e Artesanais do ramo da pesca de crustáceos, moluscos, psicultura e carcinicultura em águas doces e salgadas da região da costa do dendêConselheira do Jornal O PESCADOR
Membro da ONG Cairu Livre – Fundação Ambientalista, de Fomento da Cidadania e Assistencial Social de Cairu
Sócia da AMABO- Associação dos Moradores e Amigos de Boipeba
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